sábado, 17 de setembro de 2011

Começo..

Esse blog é a 2a parte do blog, Diário de Cecília.
Cecília não é meu nome, mas o uso na literatura por acha-lo muito sensual.
Quando iniciei o Diário de Cecília original, eu ainda não tinha 40 anos e agora tenho 42, indo para 43. Uma nova fase, um novo ciclo e como toda fase que é nova, há o temor pelo desconhecido.
Durante a vida, somos múltiplos e enfrentamos vários lutos de vários de nossos corpos. Assistimos a morte do corpo infantil. Depois a morte do corpo juvenil e agora, na meia idade, estamos assistindo a morte da estética adulta, a amada estética que conhecíamos..A musculatura perde massa, nosso rosto, parece desabar aos pouquinhos, flacidez, cansaço.. Isso é acompanhado de saber de que tudo que foi feito durante os áureos tempos de jovem, estar dando resultado somente agora. Se você fumava, consumia bebida alcoolica, se expunha ao sol, é agora que os resultados aparecem. Não se trata apenas de estética, se trata de não nos reconhecermos mais no espelho e não sabermos direito como lidar com a nova aparência e os novos problemas físicos.
Falar de tudo isso parece ser um tabu, ou, uma pornografia, visto que falar sobre isso é assumira famosa "meia idade" e que estamos, enfim, envelhecendo..
No entanto, como pessoas inteligentes e intuitivas, também sabemos que podemo nos adaptar e ser felizes..
Primeiro passo: Deixar de ser hipócrita, assumir a idade, seus devaneios e sua realidade. Quase todos os monstros são mosquitinhos quando enxergados de perto..
A idéia desse blog é passar e reunir várias informações pertinentes ao período pós 40 e podermos ter uma vida mais qualitativa..
Existem muitos mecanismos para ajudar na estética e na psiquê, tentarei provar o máximo possível de todos eles.. 

Um comentário:

  1. Sabe? O corpo fenece ao ceder espaço à idade, mas, nos afastamos da mesma forma da pessoa que sempre esteve conosco em tantos anos, o eu interior?
    Eu creio que não, ainda me entusiasmo, emociono-me, sorrio e penso "quase" como aquele jovem de 18 anos que fui a muito tempo atrás.
    Mudam os gostos (nem tanto), a forma como reagimos aos impulsos exteriores, mas, esse jovem de 18 ainda está aqui, e com uma diferença: porta a experiência [dos anos] que lhe ensinou a saborear cada fatia de vida que lhe resta com o real sentido que somos eternos, e devemos ter alma musical enquanto o tempo persistir.

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